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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Postado por Gugu Cajú às 10:19:00 0 comentários
Guia de Ajuda para Pais de Crianças especiais

Como fruto de uma experiência de mais de 30 anos, a Comvida elaborou o Guia de Ajuda para Pais de Crianças portadoras de Deficiência Mental e Transtornos Invasivos do Desenvolvimento. Trata-se de uma publicação a ser distribuída gratuitamente ao público em geral, através da internet, que traz informações sobre o desenvolvimento infantil normal e distúrbios que podem ocorrer neste período. As orientações contidas no Guia ajudam os pais a procurar a melhor ajuda profissional o quanto antes, melhorando a qualidade de vida da criança, da família e promovendo a inclusão social.



Download gratuito no site www.comvida.org.br


Abraços
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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 09:47:00 0 comentários
Revisda do CONFEF (ano VI, n. 20, Julho/2006) e http://www.corporesanu.com.br/terapias/hidroterapia.
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Postado por Gugu Cajú às 09:44:00 0 comentários


 
Hidroterapia



Recurso fisioterapeutico que tem sido crescentemente utilizado para se obter uma recuperação mais rápida e melhor de pacientes. Nela são traçadas condutas e exercícios personalizados (individualizados), de forma a acelerar e facilitar a reabilitação. Prerrogativa exclusica de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais, ela trata de disfunçoes ortopédicas, vasculares, respiratórias, traumatológicas, neurológicas e pós-cururgicas dentro da piscina, e seus objetivos predominantes são a reablitação de capacidades funcionais comprometidas.

 
A água tem sido usada desde de tempos imemoráveis como meio terapêutico. Desde de bolsa de gelo e de água quente a piscinas de hidromassagem ou Tanques de Hubbard, a Hidroterapia vem se desenvolvendo nos últimos anos. A Hidroterapia é uma forma de expandir a profundidade e abrangência das opções de tratamento por parte do fisioterapêuta e melhorar as perspectivas de recuperação para muitos indivíduos.

 
A água é um meio maravilhoso para exercícios e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais de exercícios em solo. Os efeitos de flutuabilidade, metacentro e das rotações fornecem campo para as técnicas especializadas. A turbulência da água pode ser apreciada de uma forma que não é possível no ar, e o peso da água significa que ela pode ser empurrada e utilizada como resistência. 

 
Entrar na água um dos dois ambientes disponíveis para o ser humano é uma experiência única. Nela o corpo está simultaneamente sob ação de duas forças gravidade e empuxo que fornece a possibilidade de exercícios tridimensionais, que não são possíveis no ar, e permitem a ocorrência de atividades de movimento sem sustentação de peso, antes mesmo que elas sejam possíveis no solo. 

 
Em decorrência da melhor aceitação das vantagens das atividades na água, o número de recursos está aumentando e os Fisioterapeutas estão se tornando mais interessados e habilidosos na aplicação de técnicas e também mais cientes dos benefícios da natação como um complemento do condicionamento e da performance.

 
Novos conhecimentos a respeito da fisiologia da Hidroterapia e novas técnicas utilizando os padrões de movimentos adaptados a água e exercícios aquáticos mais específicos estão assegurando a aceitação crescente da Hidroterapia como um meio de reabilitação com seus próprios méritos.

 
Efeitos Fisiológicos, Terapêuticos e Psicológicos da Hidroterapia

 
A unicidade da água está principalmente no seu empuxo, que alivia o estresse sob as articulações sustentadoras de peso e permite que se realize movimento sem forças gravitacionais reduzidas desta forma as atividades que não sustentam peso podem ser iniciadas na água antes de serem possíveis no solo. 

 
Os efeitos fisiológicos dos exercícios combinados com aqueles que são causados pelo calor da água são uma das vantagens da atividade nesse meio. O resultado da imersão na água é semelhante em adultos e crianças e está relacionado à temperatura do corpo, à circulação e à intensidade dos exercícios, com variações permitidas dependendo do tamanho. 

 
Os efeitos terapêuticos da Hidroterapia estão relacionados a:
  • Alívio de dor e espasmos musculares 
  • Manutenção ou aumento de amplitude de movimento das articulações  
  • Fortalecimento muscular e treino de resistência (endurance)
  • Reeducação dos músculos paralisados (espásticos)  
  • Melhora da circulação  
  • Encorajamento das atividades funcionais
  • Manutenção e melhora do equilíbrio, coordenação e postura.  Há ainda uma considerável estimulação de percepção visual, articular, via proprioceptores cutâneos e pelo calor. 
Da mesma forma, do ponto de vista Psicológico, existem muitas recomendações para Hidroterapia, pelo reconhecido efeito sedativo da água quente e o valor do programa de exercícios para pessoas portadoras de doenças mentais. Do ponto de vista humanístico, os significados Social e Psicológico que podem estar associados a Hidroterapia são, sem dúvida, consideráveis, principalmente quando esta se desenvolve em grupos homogêneos, ou até heterogêneos. 
 
A pessoa pode nadar ou participar de outra atividade aquática possui uma vantagem social, que a coloca em igual posição em relação a outros membros da família ou sociedade, seja ela deficiente ou não. A habilidade de ser independente na água, de ter habilidades que são impossíveis ou difíceis no solo só pode ter efeitos psicológicos favoráveis e duradouros, que elevam a confiança e a moral, podendo isto ser transferido para a vida em terra. 

Hidroterapia nas Disfunções Endócrino- Metabólicas  

Introdução: 

A Hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que tem sido cada vez mais utilizado na área Médica, como um recurso a mais para se obter uma recuperação mais rápida e melhor dos pacientes.

Dentre as diversas especialidades Médicas, a Endocrinologia é uma área onde a Hidroterapia foi introduzida recentemente e tem apresentado ótimos resultados na busca pelo bem-estar dos pacientes. Apesar de ainda pouco difundida nesta especialidade, a Hidroterapia pode fazer muito pelos pacientes. 



Efeitos da Hidroterapia na regulação metabólica: 



Durante a realização de exercícios ocorre a degradação do glicogênio em glicose no músculo sob o controle dual da Adrenalina-AMP e do Ca++ - calmodulina. O papel deste último é acentuado durante o exercício em decorrência do aumento do Ca++ no retículo sarcoplasmático, assim a liberação de substrato é paralela à ativação da contração.  



Hormônios com Tiroxina, Cortisol e do Crescimento atuam de maneira permissiva para dar suporte ás ações de outros hormônios durante os exercícios. O hormônio do crescimento e o cortisol também produzem um efeito de "ação lenta" sobre o metalismo dos carboidratos e das gorduras durante os exercícios.  



A glicose plasmática é mantida durante o exercício pelo aumento da mobilização da glicose hepática, maior utilização dos ácidos graxos livres, aumento da glicogênese e diminuição da captação tecidual de glicose. A diminuição da insulina plasmática durante o exercício controlam estes mecanismos para manter a concentração de glicose.  



A glicose é captada de sete a vinte vezes mais rápido no exercício que no repouso - mesmo com a diminuição da insulina plasmática. O aumento do Ca++ intracelular está associado ao aumento da quantidade de transportadores de glicose que aumentam o transporte de glicose através da membrana.  



O treinamento provoca a redução das resposta de adrenalina, da noradrenalina, do glucagon e da insulina ao exercício.  


A realização de exercício aeróbicos na melhora dos controle diabético é bastante conhecida, tanto ao passo que se obtém uma diminuição dos níveis sanguíneos de glicose e podem melhorar a tolerância aos carboidratos, como diminui a necessidade de insulina nos insulino-dependentes.  




Os exercícios regulares aceleram as adaptações metabólicas e hormonais precoces que aparecem no início da atividade física e contribuem para reduzir as necessidades de insulina.  



Pesquisas recentes demonstram que os exercícios também aumentam a sensibilidade celular à insulina em todos os indivíduos, por um momento significativo do número de receptores de insulina. Isto é importante no manuseio da síndrome de resistência insulínica, associada com obesidade e diabetes tipo adulto. A redução na secreção dos hormônios antiinsulínicos, tais como catecolaminas e glucagon, após o exercício, pode também aumentar o controle do diabético. 



Os exercícios podem ajudar a exercer um controle de peso dos indivíduos. Podem melhorar as anormalidades lipídicas frequentemente associadas com diabetes.  


Estudos epidemiológicos demonstram uma relação inversa entre atividades físicas e doença arterial coronariana.  




A Hidroterapia pode, além de todos os benefícios citados acima, proporcionar outros benefícios como aumenta da capacidade de trabalho e resistência, aumento da capacidade respiratória resultante de uma elevação no débito cardíaco pela pressão hidrostática e pelo calor da água. Pode ainda melhorar a circulação periférica (vaso vasorium e vaso nervorium) impedindo ou melhorando a presença de vasopatias e neuropatias periféricas.  



No entanto, ao contrário do que parece, a prescrição de exercícios para pacientes diabético é muito mais complexa do que parece. 


Quando se tem um diabetes "controlado", ou seja, com glicemia perto do normal, há uma diminuição da glicemia em direção aos valores da normalidade. Porém, quando se tem um diabético que não utiliza uma quantidade de insulina adequada, a realização de atividades físicas prolongadas provoca o aumento da glicemia, o que leva à hiperglicemia. Pode ocorrer ainda a hipoglicemia, que ocorre com pacientes diabéticos que apresentem excesso de insulina no início do exercício. 




Portanto a atividade física para o paciente diabético precisa ser monitorada por profissionais altamente capacitados e conscientes destas alterações glicemicas que ocorrem em resposta aos exercícios, principalmente os portadores de diabetes tipo I, que precisam manter um programa regular de exercícios em termos de intensidade, frequência e duração, assim como alterar sua dieta e dosagem de insulina. 



Apesar de todas estas complicações possíveis, não se deve desencorajar o paciente diabético do tipo I a participar de exercícios regulares, pois sabe-se da importância da atividade física na vida do indivíduo e o efeito da atividade regular sobre os fatores de risco de doença coronariana. 



Como realizar este controle então? Pode-se obter um controle adequado da glicemia através da auto-monitoração rigorosa da glicemia antes, durante e depois do exercício e da variação da ingestão de carboidratos e da dosagem de insulina, seguindo alguns parâmetros. 



Para o diabético tipo II, que não apresentam as mesmas flutuações da glicemia que os diabéticos tipo I, a prescrição de exercícios é mais simples e não exige a monitoração tão rigorosa da glicemia.  



Hidroterapia em Neurologia  



Introdução:  



A Hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que tem sido cada vez mais utilizado na área Médica, como um recurso a mais para se obter uma recuperação mais rápida e melhor dos pacientes. 



Dentre as diversas especialidades Médicas, a Neurologia é uma área onde a Hidroterapia já é bastante difundida e seus resultados bastante conhecidos. A questão mais frequente é: "quanto a Hidroterapia é apropriada para pacientes com doenças neurológicas?". 



A Hidroterapia é um meio efetivo e prático de reabilitação para aquelas pessoas que sofrem de condições neurológicas. Na Europa o uso da Hidroterapia no tratamento de lesões dos neurônios motores superiores e inferiores é muito difundido. 



Vantagens da Hidroterapia em Neurologia: 
  • Diminuição da descarga de peso 
  • Estabilização de articulações
  • Propicia e ortostatismo e marcha 
  • Estimula equilíbrio e coordenação 
  • Previne contraturas musculares e deformidades  
  • Favorece o aumento das amplitudes de movimento direta e indiretamente  
  • Promove relaxamento muscular / diminuição do tônus  
  • Diminui edemas e favorece o retorno venoso
  • Auxilia a ação de músculos fracos
  • Aumenta a força muscular 
  • Propicia trabalho respiratório, aumentando a expansibilidade, favorece a expiração e aumenta a capacidade vital 
  • Estimula os movimentos
  • Restabelece e estimula as reações de endireitamento
  • Reeduca os padrões centralizados dos movimentos, que são rotacionais
  • Reeduca os padrões recíprocos de movimento
  • Trabalha padrões funcionais de movimento 
  • Aumenta o condicionamento cardiovascular 
  • Oferece oportunidade à recreação e socialização.  
Contra-indicações da Hidroterapia em Neurologia:

 
fratura de base de crânio incontinência intestinal urinária pacientes com pressão sanguínea alta, especialmente resultante de TCE pacientes com aneurisma pacientes com lesões abertas e drenantes pacientes com catéteres. 

 
Hidroterapia nas Disfunções Cárdio-Pulmonares  

 
Introdução: 

 
A Hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que tem sido cada vez mais utilizado na área Médica, como um recurso a mais para se obter uma recuperação mais rápida e melhor dos pacientes. 

 
Dentre as diversas especialidades Médicas, a Cardiologia e a Pneumologia são áreas onde a Hidroterapia como recurso coadjuvante de tratamento é ainda pouco difundida. 

 
Vantagens da Hidroterapia na Disfunções Cárdio-Pulmonares: 
  • Aumento do retorno venoso e do débito cardíaco 
  • Diminuição da dor 
  • Aplicação de força externa sobre todo o tórax  
  • Melhora da flexibilidade 
  • Melhora a capacidade respiratória
  • Trabalho de força dos músculos respiratórios
  • Melhora da resistência cardiovascular, melhora da oxigenação sanguínea e da circulação como um todo (inclusive a coronariana) 
  • Melhora da capacidade aeróbica 
  • Relaxamento muscular
  • Diminuição da ansiedade (fator desencadeante da asma)
  • Melhora da higiene brônquica
  • Promove aumento da autoconfiança, prevenindo ausência do trabalho e depressão pela inatividade
  • Melhora a sociabilidade.
Tipos de pacientes indicados para Hidroterapia: 

  • Portadores de DPOC´s
  • Portadores de Fibrose Cística
  • Portadores de Coronariopatias 
  • Portadores de Hipertensão Arterial controlada 
  • Portadores de Cardiopatias 
  • Portadores de Valvopatias.   
No caso especial da Asma, a Hidroterapia pode ser um grande coadjuvante no seu tratamento, mesmo na Asma induzida pelo exercício. 

São numerosas as causas de Asma induzida pelo exercício, como o ar frio, a baixa concentração de CO2, a alcalose respiratória e, especialmente, a intensidade e duração do exercício. Hoje a atenção está voltada para o resfriamento e ressecamento do trato respiratório, que ocorre quando grandes volumes de ar seco são inalados durante o exercício.

Portanto o ambiente úmido da piscina terapêutica é bastante propício para a realização de exercícios físicos para pacientes portadores de Asma, pois permite a inalação de um volume de ar bastante umidificado.

Hidroterapia em Reumatologia 

Introdução: 

A Hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que tem sido cada vez mais utilizado na área Médica, como um recurso a mais para se obter uma recuperação mais rápida e melhor dos pacientes.

Dentre as diversas especialidades Médicas, a Reumatologia é uma área onde a utilização e eficácia da Hidroterapia já são bastante difundidas e conhecidas.
 
A Hidroterapia na Reumatologia: 
  • Promove relaxamento muscular 
  • Diminui dor
  • Permite a execução dos movimentos sem dor, em toda sua amplitude de movimento normal 
  • Diminui as forças compressivas intra-articulares 
  • Diminui inflamações crônicas
  • Mantém força e resistência muscular
  • Mantém a capacidade funcional do sistema locomotor 
  • Melhora a capacidade respiratória 
  • Diminui edemas  
  • Permite melhora do equilíbrio e coordenação 
  • Promove socialização do paciente
  • Melhora a auto-estima do paciente, melhorando a atitude frente a doença
  • Melhora as atividades de vida diária.   

Fonte: Revisda do CONFEF (ano VI, n. 20, Julho/2006) e http://www.corporesanu.com.br/terapias/hidroterapia.
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Postado por Gugu Cajú às 09:05:00 1 comentários



Manias e obsessões nas crianças

As condutas obsessivo-compulsivas podem manifestar-se em qualquer idade. As manias são costumes e condutas que se repetem muito frequentemente, e que ajudam a criança a controlar alguns acontecimentos externos. À medida que vai crescendo, essas rotinas podem continuar ou reforçar-se, e outras desaparecem, já que as manias que duram muito tempo ou que se reforçam muito, podem começar a interferir na vida diária normal da criança, e converter-se em obsessões.


As obsessões são idéias ou pensamentos repetitivos, inquietantes, desagradáveis e não desejados, que surgem insistentemente e de forma incontrolável na mente da criança, causando-lhe um temor persistente e um alto grau de ansiedade.

As condutas obsessivo-compulsivas podem manifestar-se em qualquer idade. As mais frequentes na infãncia são:


- Lavar-se ou preocupação em pegar uma doença


- As condutas repetitivas para deitar-se ou vestir-se


- Na hora de dormir necessitam que voltem a contar as histórias e os contos já conhecidos, já que isto os ajudam a estabilizar suas expectativas e a compreensão do seu mundo.

As crianças no colégio podem desenvolver rituais em grupo quando aprendem a brincar, a praticar esportes em equipe. As crianças maiores e os adolescentes começam a colecionar objetos e a desenvolver atividades favoritas. São sintomas transitórios associados ao desenvolvimento, à auto-afirmação e á constituição como indivíduo.

Quando a criança sofre de obsessões e compulsões


Considera-se que as crianças têm um transtorno, quando essas manias, obsessões e compulsões ocupam tanto o tempo durante o dia, que lhes atrapalham o funcionamento normal, e interrompem de modo significativo suas atividades cotidianas. Quando as crianças não podem fazê-las, sofrem uma ansiedade desmedida, que elas manifestarão em choros, gritos, puxões de cabelo, conduta agressiva consigo mesmas ou com as demais, etc.


No transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) nas crianças, predominam os comportamentos compulsivos diante dos pensamentos obsessivos.


Diagnóstico e tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo


O diagnóstico precoce da enfermidade, assim como a aplicação de um tratamento especial quando se observam os primeiros sintomas contribui para aumentar a qualidade de vida da criança e a prevenir que o transtorno se desenvolva a um estado mais sério. Para poder realizar o diagnóstico é muito importante o apoio e o envolvimento dos pais.

Para acalmar a ansiedade provocada pelo pensamento obsessivo, realiza-se a compulsão. Uma compulsão é um comportamento ritualizado que leva muito mais tempo que o normal, de forma repetitiva e sem interrupção.

O tratamento do TOC mais efetivo e recomendável seria combinar a terapia psicológica e medicamentos. O tratamento psicológico inclui técnicas cognitivas e de condutas:

- As técnicas cognitivas ajudam a criança a identificar e compreender seus medos e a aprender novas formas de resolvê-los ou diminuí-los sem sentir a ansiedade que lhes provocavam e as levavam à compulsão como forma de se evitá-las;

- As técnicas de condutas ajudam a criança e suas famílias a fazerem tratos ou colocar regras para limitar ou mudar comportamentos. Os medicamentos que se usam para tratar o TOC são inibidores seletivos da reabsorção da serotonina que servem como paliativo dos pensamentos obsessivos e portanto melhorar as condutas compulsivas; e sempre devem ser indicados sob supervisão do pediatra.

Os pais têm um papel de apoio vital em qualquer processo de tratamento, apoiando a criança em todas as etapas do transtorno e do seu tratamento.

Este artigo foi enviado por Blanca Betes Tejero, psicóloga clínica de Psiceduca
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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 08:43:00 0 comentários


Os maus hábitos das crianças

Como se adquire um mal hábito?

Muitos pais não sabem o que fazer para que seus filhos abandonem algum mal costume como roer as unhas, chupar os dedos, enrolar os cabelos no dedo, enfiar o dedo no nariz, dizer palavrões, etc. E muitos deles têm razão em preocupar-se, já que alguns costumes que se iniciam na infância, podem conservar-se até a idade adulta.


Além disso, por trás de cada mal costume, existe algo que possa justificá-lo. Ou seja, que o mal hábito pode ser apenas uma forma que a criança tenha de expressar algo que a esteja molestando.


É necessário estar atento, e sempre que possível, deve-se cortar o mal pela raiz. Mas sem agonia nem ansiedades, porque neste caso os resultados podem não ser nada bons. Com paciência, determinação e muito carinho, tudo se soluciona para o bem das crianças.

Segundo o Dr. Pedro Barreda, nem todas as manias ou atos repetitivos são motivo de preocupação. Dependem da idade da criança, das circunstâncias e da frequência com que apareça o hábito. Às vezes, simplesmente se tratam de gestos que pertencem à sua linguagem corporal.


Existem alguns motivos pelos quais uma criança começa a repetir uma má ação. Uma das vias para adquirir um mal hábito é a imitação. As crianças, principalmente as mais pequenas, aprendem imitando. Em casa, as crianças imitam aos seus pais e/ou irmãos. Na escola, aos seus companheiros.

Se a criança, nem todas, convivem com alguém que pisca os olhos três por quatro, é provável que com o tempo chegue a imitá-lo e inconscientemente se inicia um hábito. O mesmo ocorre se os pais dessa criança falam palavrões todos os dias. Como irão querer que seus filhos não aprendam o mesmo? Devem introduzir bons hábitos na vida das crianças, e tudo começa na família, em casa.


Outra via de aquisição de um mal hábito, pode tratar-se de sinais que a criança emite quando não encontra, nem tem palavras para expressar o que sente ou o que lhes preocupa. Acabam comunicando-se através de algum mal costume. Em crianças maiores, o mesmo pode acontecer se elas não encontram diálogo na família, ou não são entendidas pelos seus pais.

Acabam adquirindo um mal hábito para chamarem a atenção. É provável que nestes casos, a criança desabafe em uma má ação que se converterá, em muitos casos, e com o tempo, num mal hábito.

Controle dos maus hábitos das crianças


Muita paciência e carinho para acabar com um mal costume. Alguns costumes nas crianças tiram os pais do sério. E a maioria não sabe o que fazer para controlar o mal hábito. Perguntam-se se a criança faz de propósito ou se o faz porque lhe ocorre algo.


Trata-se de algo passageiro, ou realmente se trata de um problema? Como ficamos? Em alguns casos isolados, o hábito deixa de ser um hábito para passar a ser o resultado ou a causa de um problema físico ou psicológico.

Quando um hábito da criança se converte em um problema


Segundo Kim Rutherford, de kidshealth.org, o hábito pode ser um sintoma de uma enfermidade mais séria. Por exemplo, uma criança que mexe no nariz, pode sentir-se incômoda porque introduz um objeto no nariz, ou porque o sangue seco de uma hemorragia nasal está fazendo que machuque e doa. Uma criança que chupa constantemente o dedo pode estar sofrendo ansiedade grave e debilitante.

Apesar dos hábitos serem benignos, um mal costume que chegue a produzir danos ou lesões corporais na criança, deixa de ser um hábito para converter-se em um problema mais sério. Se uma criança roe as unhas o tempo todo, poderá desenvolver infecções. E se chupa os dedos, pode desenvolver problemas de formação dental.

Se a criança é objeto de confusões na escola, ou tem dificuldade para falar porque não tira o dedo da boca, seu comportamento vai mais além de um simples hábito. Quando um hábito se produz com tanta frequência, pode converter-se em um comportamento obsessivo e pode afetar as relações sociais da criança ou interferir no seu funcionamento diário. Nestas situações, os pais deveriam consultar ao pediatra ou a um profissional especializado.

Como tirar o mal hábito


Segundo a Dra. D’Arcy Lyness, psicóloga pediatra de kidshealth.org, a maioria dos hábitos desaparecem. Existem alguns passos para tratar de evitá-los:


- Diga claramente ao seu filho o que não gosta em seu comportamento. Diga como “Não gosto quando rói as unhas. Não é bom. Pode tentar deixar de fazê-lo?”

- Evite censurar ou castigar seu filho. Não o deixe passar ridículo nem o critique. Poderia conseguir que o comportamento viesse a piorar.

- Anime seu filho que abandone este mal costume. Diga claramente e positivamente como quer que se comporte. Em lugar de dizer “Não roa as unhas”, tente com “O que você acha de deixar as unhas crescerem?” Existem substâncias de sabor ruim para os dedos. Podem ser de ajuda para evitar que a criança roa as unhas, não obstante, o uso contínuo acaba com sua eficácia.

- Recompense e premie seu filho quando demonstrar autocontrole. Permita que sua pequena pinte as unhas. Permita-lhe que veja televisão um pouquinho mais, e coisas do estilo.


Do mesmo modo, que os hábitos demoram tempo para desenvolverem, levará tempo (três semanas ou mais) substituí-los por outro comportamento alternativo. Tenha paciência.


Escrito por Pablo Zevallos
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 09:45:00 0 comentários


Pais de filhos com deficiência tentam driblar superproteção


Na cinebiografia do cantor e pianista Ray Charles, lançada em 2004, uma das cenas mais comoventes tem início com o músico, ainda menino, tropeçando em uma cadeira e se estatelando no chão de casa.


Ele havia perdido a visão pouco antes desse episódio e, assustado, grita por socorro. Da cozinha, a mãe assiste ao incidente e tem um impulso de ajudá-lo, mas refreia-se. Decide observá-lo, em silêncio, para saber se o garoto consegue lidar com sua nova condição.



O dilema que a atriz Sharon Warren representa na tela é o mesmo que pais e mães de crianças e adolescentes com alguma deficiência sensorial ou motora enfrentam em seu dia a dia: incentivar que o filho supere seus limites a fim de crescer em relativa igualdade com seus pares ou poupá-lo de frustrações e agir de forma a atenuar os obstáculos que, devido à deficiência, são mais difíceis para ele do que para os demais.

Doralice da Silva Nascimento, 45, mãe de Anderson, 25, Alexandre, 23, e André, 19, que nasceram cegos, passou por essas duas situações: superprotegeu o primogênito por não aceitar o problema de início, mas mudou de atitude quando os outros filhos nasceram, também sem enxergar.

"Quando soube que o Alexandre era cego, procurei ajuda em uma escola especializada. Passei a aceitar a condição deles e a entender que precisavam aprender a se virar sozinhos, pois eu não poderia ajudá-los para sempre", diz.



Anderson, André e Alexandre Nascimento, com a mãe, Doralice; eles aprenderam a andar de bicicleta apesar de serem cegos

Nascidos no interior de São Paulo, os três foram criados com autorização para subir em árvores, brincar de pega-pega e jogar bola. "Minha mãe embrulhava a bola em um saco plástico para que pudéssemos saber onde ela estava", conta Alexandre. Aprenderam até a andar de bicicleta e a cavalo.

Quando os três filhos saíram sozinhos pela primeira vez, Doralice os seguiu sem que eles soubessem. "Foi terrível deixá-los andar sozinhos. Várias vezes eu os via em situação de perigo e tinha vontade de gritar para eles tomarem cuidado, mas não podia reagir para não atrapalhá-los", recorda-se.

Hoje, os irmãos usam transporte público, viajam sozinhos, fazem faculdade de gestão de RH e são medalhistas em atletismo. "Graças à minha mãe, somos totalmente independentes. Fazemos qualquer coisa, como qualquer pessoa", diz Alexandre.

Equilíbrio

Segundo a psicóloga e psicanalista Ana Cristina Marzolla, professora da PUC-SP, a maneira como os pais encaram a condição do filho depende de uma série de fatores, como o tipo e o grau de limitação da criança, a estrutura familiar, a relação do casal e a personalidade de cada um deles. "E esse comportamento não é estanque, ele muda com o tempo."

O psicólogo Roberto Benedito de Paiva e Silva, do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação da Unicamp, acredita que os pais devem ter uma visão real das limitações. "A criança precisa de estimulação e de recursos que facilitem sua vida, mas tem que aprender a conviver com o mundo com naturalidade."


Na prática, isso nem sempre acontece. Não é difícil encontrar pais que protegem seus filhos com deficiência além do que seria recomendado. Em parte, segundo Marzolla, essa atitude se deve ao fato de eles projetarem no filho sua própria fragilidade diante da situação, à culpa que sentem por terem gerado um filho com deficiência -ou por não terem conseguido evitá-la- e aos sentimentos ambivalentes, de amor e de rejeição, em relação à criança.

Para Ana Cristina Marzolla, a superproteção faz com que a criança tenha uma autoimagem de fragilidade, impede-a de conhecer seus recursos e cria dificuldade para lidar com a frustração. "Isso ocorre também com filhos não deficientes, mas uma criança com deficiência fisica, dependendo do grau de superproteção, pode não desenvolver toda a sua capacidade cognitiva", alerta.


Na opinião do psiquiatra Geraldo Possendoro, professor do curso de atualização de Medicina Comportamental da Unifesp, o equilíbrio é fundamental e pode ser buscado com a ajuda de especialistas. "Deve-se procurar, o tempo todo, um balanceamento entre ajudar a criança em coisas que ela não consegue fazer sozinha e estimulá-la a resolver as outras. É preciso bom senso, o máximo de orientação técnica e flexibilidade", acredita.

RACHEL BOTELHO - Folha de S.Paulo
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 15:35:00 0 comentários





Comportamento infantil

Como devem atuar os pais segundo o temperamento das crianças. É difícil saber exatamente o que é o comportamento infantil “normal”, ou temperamento “anormal”. Igualmente aos adultos, existe uma grande variedade do que se considera conduta “normal” nos bebês. Os bebês têm necessidades, demandas e comportamentos que podem ser muito diferentes uns dos outros.

Devido a existência de tanta variedade no comportamento infantil, muitos pais necessitam acalmar-se e saber que o comportamento do seu bebê é considerado *normal”.


Existem três amplas categorias de temperamento infantil que são usadas como guias para determinar o comportamento infantil “normal”. Os bebês que estão em quaisquer destas categorias são considerados “normais”. Com efeito, alguns bebês mostram características de mais de uma categoria. Isto também é perfeitamente normal.

Recorde que as categorias seguintes são nada mais que uma base. Nem todos os bebês cabem perfeitamente em uma ou outra categoria. Os pais não devem se preocupar que suas crianças demonstrem características de uma ou mais categorias. Os bebês são indivíduos únicos, e estas variações são normais também. As três categorias de temperamento infantil são: agradável, reservado e difícil.

Temperamento Agradável


A maioria dos bebês é de temperamento agradável, e estão regularmente de bom humor. Adaptam-se facilmente e rapidamente a situações novas e a mudanças de rotina. Os bebês nesta categoria têm um horário regular para comer. Quando sentem fome, ou algo os incomoda, reagem em geral de forma amena. Quando estão inquietos, geralmente encontram formas de acalmar-se e consolar-se sozinhos. Este bebês têm geralmente um bom caráter.

Conselhos para pais de bebês com temperamento agradável


O trato com os bebês de bom caráter é geralmente fácil. É também uma experiência muito gratificante. Alguns bebês exigem tão pouco, que os pais pensam que seu bebê não precisam deles. Por esta razão, alguns pais passam menos tempo estimulando seus bebês e comunicando-se com eles. Os pais que têm bebês de temperamento fácil, devem ter em mente que seus bebês necessitam muito tempo e atenção, ainda quando não sejam muito exigentes.

Temperamento Reservado


Os bebês de temperamento reservado, são geralmente tímidos. Esses bebês requerem mais tempo que outros bebês para adaptar-se à gente estranha e a novas experiências. Os bebês reservados podem inclusive rejeitar ou afastar-se de algo ou alguém novo. Eles levam a vida com precaução. Em lugar de serem fisicamente ativos, os bebês reservados são mais propícios a observar cuidadosamente o que acontece ao seu redor. Os bebês com esse caráter podem agitar-se com mais frequência. Quando isso acontece, eles retrocedem contornando o olhar ou afastando-se. Os bebês reservados também reagem lentamente e com quietude à fome e outros incômodos. Isso faz com que os pais tenham dificuldade de saber quando seus bebês têm fome ou quando estão incomodados.

Conselhos para pais de bebês reservados


Os pais de bebês reservados devem ter muita paciência. Esses pais devem tratar de expor seus bebês a novas situações, com mais frequência, mas devem fazê-lo devagar e com calma. Os bebês reservados se adaptam gradualmente às novas situações, mas devem dar-lhes o tempo que necessitem, sem pressões. Os pais devem dar atenção às indicações de agitação dos seus bebês e devem saber quando afastá-los de tais situações quando elas ocorrem.

Temperamento Difícil


Os bebês de temperamento difícil estão quase sempre ocupados em atividades físicas. Os bebês com este tipo de caráter são às vezes muito inquietos, e se distraem facilmente. Os bebês difíceis respondem vigorosamente à fome e a outros incômodos. Seu choro é frequentemente forte e intenso. Às vezes, esses bebês são difíceis de serem consolados quando estão inquietos. Também têm dificuldade de consolar-se a si mesmos. Esses bebês são geralmente de sono leve, e requerem demasiada atenção dos seus pais.

Conselhos para pais de bebês difíceis


Os pais de bebês difíceis, sentem-se com frequência culpados, e acreditam errôneamente que são responsáveis pelo temperamento do seu bebê. Estes sentimentos de culpa podem com frequência causar sentimentos de incompetência e ansiedade. Os pais de bebês que têm temperamento difícil não devem se sentir culpados pelo temperamento dos seus bebês. Em lugar disso, devem se concentrar em proteger seus filhos de situações e eventos que são desagradáveis. A perseverança é muito importante, assim que devem estabelecer e aderir a uma rotina diária. Os pais desses bebês devem tratar de manter a calma e ter muita paciência, e não devem exigir muito dos seus filhos. Esses pais devem saber também que seus bebês não vão ter sempre este tipo de temperamento. Conforme os bebês se aproximam de um ano de idade, as características do temperamento difícil terão diminuído ou desaparecido.

Conclusões


Os pais devem observar seus bebês cuidadosamente para determinar que tipo de temperamento têm. Devem notar os hábitos de comer e dormir, como reagem a situações novas, e sua disposição. Os pais podem dar-se conta que seus bebês podem demonstrar características de uma ou mais categorias. Mesmo quando o temperamento dos seus bebês não possa ser definido facilmente, os pais devem ter em mente que seus bebês são indivíduos.

Existe uma grande variedade do que se considera comportamento infantil normal. Os pais não deveriam surpreender-se ou ficarem desiludidos com o temperamento do seu bebê. Em lugar disso, os pais devem aceitar seus filhos tal como são, e aprender com seus gostos e desgostos. Isso ajudará aos pais a desenvolver a melhor relação possível com seus filhos.


Pablo Zevallos
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 08:44:00 0 comentários
Escrito por Pablo Zevallos
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Postado por Gugu Cajú às 08:43:00 0 comentários


Diálogo em Família

A falta de diálogo afasta os pais dos filhos. Quando só se usa a linguagem verbal, falamos de diálogo. E isso se dá por duas formas extremas: por excesso ou por falta. Ambas, provocam distanciamento entre pais e filhos.

Há pais que, com a melhor das intenções, procuram criar um clima de diálogo com seus filhos, e tentam verbalizar absolutamente tudo. Essa atitude facilmente pode levar aos pais a converter-se em interrogadores ou em fazedores de sermões, ou ambas as coisas.


Os filhos acabam por não escutar ou escapam com evasivas. Nesses casos, confunde-se o diálogo com o monólogo e a comunicação com o ensino. O silêncio é um elemento fundamental no diálogo.

Dê tempo ao outro entender o que foi dito e o que se quis dizer. Um diálogo é uma interação, e para que seja possível, é necessário que os silêncios permitam a intervenção de todos os participantes.

Dialogar também é Escutar


Junto com o silêncio, está a capacidade de escutar. Há quem faz suas exposições e dá suas opiniões, sem escutar as opiniões dos demais. Quando isso sucede, o interlocutor se dá conta da diferença do outro até ele e acaba por perder a motivação pela conversação. Essa situação é a que com frequência se dá entre pais e filhos.

Os primeiros crêem que estes últimos não têm nada o que ensiná-los e que não podem mudar suas opiniões. Escutam pouco a seus filhos, ou se o fazem, é de uma maneira inquisidora, numa posição impermeável em respeito ao conteúdo dos argumentos dos filhos.

Essa situação é frequente com filhos adolescentes. Estamos diante de um dos erros mais frequentes nas relações paterno filiais: crer que com um discurso pode fazer mudar uma pessoa.

Através do diálogo, pais e filhos se conhecem melhor, conhecem sobretudo suas respectivas opiniões e sua capacidade de verbalizar sentimentos, mas nunca a informação obtida mediante uma conversação será mais ampla e transcendente que a adquirida com a convivência.

Por isso, transmite e educa muito mais na convivência do que as verbalizações dos valores que se pretendem inculcar. Por outro lado, todo diálogo deve a possibilidade da réplica. A predisposição de guardar o argumento do outro e admitir que pode não concordar com o próprio, é uma das condições básicas para que o diálogo seja viável.

Se, se parte de diferentes planos de autoridade, não haverá diálogo. A capacidade de dialogar tem como referência a segurança que tenha em si mesmo cada um dos interlocutores.

A família é um ponto de referência para a criança e o jovem: nela pode-se aprender a dialogar, e com essa capacidade, favorecer atitudes tão importantes como a tolerância, a assertividade, a habilidade dialética, a capacidade de admitir erros e de tolerar as frustrações.

Truques para facilitar a comunicação em família

Se o diálogo nas relações interpessoais é importante, muito mais ainda a comunicação em família. A comunicação está guiada por sentimentos e pela informação que transmitimos e compreendemos.

A comunicação serve para estabelecermos contato com as pessoas, para dar ou receber informação, para expressar ou compreender o que pensamos, para transmitir nossos sentimentos, valores, comungar algum pensamento, idéia, experiência, ou informação com o outro, e nos unirmos ou vincularmos pelo afeto.



Quando existe a comunicação em uma família, pode-se afirmar que existe um companheirismo, uma cumplicidade, e um ambiente de união e afeto em casa. Haverá, sobretudo um respeito mútuo e valores firmes.

No entanto, criar esse clima de comunicação na família, não é assim uma tareja tão fácil. Deve-se ajudar aos filhos com práticas, ou seja, que os pais introduzam mecanismos que facilitem a comunicação.

Pequenos conselhos para melhora a comunicação entre pais e filhos:


- Ao dar uma informação, busque que sempre seja de uma forma positiva.
- Obedecer à regra de que “tudo o que se diz, cumpre-se”.
- Empatizarmos ou nos colocarmos no lugar do outro.
- Passar mensagens consistentes e não contraditórias.
- Escutar com atenção e interesse.
- Criar um clima emocional que facilite a comunicação.
- Pedir o parecer e a opinião dos demais.
- Expressar e compartilhar sentimentos.
- Ser claros na hora de pedir algo.


Escrito por Pablo Zevallos
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Postado por Gugu Cajú às 08:34:00 0 comentários
Artigo de Pablo Garrido. Professor do Instituto Europeu de Estudos da Educação
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Postado por Gugu Cajú às 08:33:00 0 comentários


Incentivo

As frases positivas devem ser utilizadas com frequência na educação. Apresentamos frases para uma motivação positiva e a consequente relação com a atitude promovida. As frases positivas devem ser usadas com frequência. Diante de outras pessoas, aumenta a sua eficácia; mas, na presença de irmãos podem produzir ciúmes.


É recomendável surpreender aos filhos fazendo algo bom e dizê-lo. Uma vez por dia, seria muito bom.


MOTIVAÇÃO POSITIVA (frases ditas pelos pais aos seus filhos) - ATITUDE PROMOVIDA (nos filhos)


Você foi capaz de fazê-lo – Sou capaz
Muito bem. Eu sei que conseguirá – Sou capaz
Não duvido da sua boa intenção – Sou bom
João tem um alto conceito de você – João é meu amigo
Se precisar de alguma coisa é só pedir – Amigo
Sei que você fez sem querer – Não o repetirei
Estou muito orgulhoso de você – Satisfação
VocSabes que te quiero mucho – Amor
Eu sei que você é bom – Sou bom
Te parabenizo pelo que você tem feito – Alegria, vontade de melhorar
Que surpresa mais boa você me deu – Alegria
Quando precisares, eu te ajudarei – Amor
Assim eu gosto, você fez muito bem – Satisfação
Reparo que cada dia você é melhor – Vontade de sê-lo
Creio o que me diz, você fará – Confiança
Você sabe que eu quero o melhor para você – Amor
Você merece o melhor – Satisfação
Não esperava menos de você – Confia em mim
Você pode chegar onde quiser – Posso fazê-lo
Com certeza que as próximas notas serão melhores – Estudar mais


Artigo de Pablo Garrido. Professor do Instituto Europeu de Estudos da Educação
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 16:26:00 0 comentários
Doroty L. Nolte
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Postado por Gugu Cajú às 16:25:00 0 comentários
Rachel Botelho para Folha de São Paulo
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Postado por Gugu Cajú às 16:21:00 0 comentários


OS FILHOS APRENDEM O QUE VIVENCIAM



Se os filhos vivem com criticas, Aprenderão a condenar.
Se os filhos vivem com hostilidade, Aprenderão a brigar.
Se os filhos vivem com medo, Aprenderão a ser apreensivos.
Se os filhos vivem com piedade, Aprenderão a sentir pena de si mesmo.
Se os filhos vivem com o ridículo, Aprenderão a ser tímidos.
Se os filhos vivem com ciúmes, Aprenderão o que é inveja.
Se os filhos vivem com vergonha, Aprenderão a se sentirem culpados.
Se os filhos vivem com tolerância, Aprenderão a ser pacientes.
Se os filhos vivem com estímulos, Aprenderão a ser confiantes.
Se os filhos vivem com elogios, Aprenderão a apreciar.
Se os filhos vivem com aprovação, Aprenderão a gostar de si mesmos.
Se os filhos vivem com aceitação, Aprenderão a encontrar o amor no mundo.
Se os filhos vivem com reconhecimento, Aprenderão a ter um objetivo.
Se os filhos vivem com honestidade e imparcialidade, Aprenderão o que são a verdade e a justiça.
Se os filhos vivem com segurança, Aprenderão a ter fé em si mesma e Naqueles ao seu redor.
Se os filhos vivem com benevolência, Aprenderão que o mundo é um lugar agradável de viver.
 Se os filhos vivem com serenidade, Aprenderão a ter paz de espírito.
Com que estão vivendo seus filhos?

Doroty L. Nolte
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Postado por Gugu Cajú às 16:13:00 0 comentários


Negar deficiência de filho prejudica desenvolvimento


Quando a pesquisadora Denise Crispim, 30, ouviu pela primeira vez de um médico que sua filha, Sofia, então com um ano, tinha paralisia cerebral, levou um susto. "Eu não acreditei. Pensava que ela era mais molinha por ser prematura."

Durante três meses, procurou diversos neurologistas até encontrar um de sua confiança. "As primeiras notícias são muito complicadas. O primeiro instinto é correr atrás de médicos para ouvir algo mais animador, uma espécie de cura", afirma.

Hoje, aos quatro anos de idade, Sofia frequenta uma creche municipal em Osasco, onde mora, e faz 12 sessões semanais de terapia - como fisioterapia, musicoterapia e hidroterapia. Fala, senta sozinha e consegue ficar em pé com apoio, enquanto aguarda a chegada de sua primeira cadeira de rodas-roxa, como ela gosta.

No dia da entrevista, Sofia estava proibida de assistir ao seu desenho favorito. O castigo veio porque a menina havia se recusado a fazer fisioterapia. "Isso já tinha acontecido antes, mas ela havia melhorado. Tenho que usar todos os recursos para convencê-la", diz a mãe.

Conscientemente, Denise procura educar a única filha para que ela tenha uma vida normal. "Tento dar uma educação que lhe permita ser independente e lidar com seus limites", diz. "Mas existem momentos em que o instinto de proteção é mais forte. Sei que ela não tem as defesas de crianças da mesma idade", justifica.

Festas infantis e passeios organizados pela escola, que incluem brincadeiras das quais a menina não consegue participar, são atividades que costumam ser evitadas. "Tento defendê-la do risco físico e também da parte emocional, evitando situações que possam causar sofrimento", afirma.

Para a psicóloga Ana Cristina Marzolla, em situações como essa uma possibilidade é a mãe ou o pai levar a criança ao passeio e intermediar o contato com as outras crianças. "Deixá-la em casa significa excluí-la."

Negação

Uma espécie de avesso da superproteção, a negação é outra maneira que os pais encontram para lidar com o diagnóstico de deficiência. "Alguns podem fazer de conta que está tudo normal e, com isso, não conseguem atender às necessidades específicas da criança", afirma a psicóloga da PUC-SP.

Segundo ela, muitos deles, de maneira consciente, incentivam o filho a se virar sozinho. "Aqueles que deliberadamente criam o filho para ser totalmente independente causam um ônus porque são muito exigentes, tratam-no como se ele não tivesse a deficiência. Os filhos se desenvolvem bem, mas se preocupam muito em ser aceitos", explica.

Mãe de João Lucas, 6, que ficou paraplégico devido a um tumor congênito que comprimiu sua medula, a advogada Adriana Dutra, 33, afirma que sempre procurou criar o menino com liberdade. Ele frequenta uma escola de esportes com crianças da mesma faixa etária e passou as últimas férias em uma colônia -em ambos os lugares, não havia outras crianças com deficiência. "Já que a situação dele é essa, dou a maior independência possível para ele ter qualidade de vida", diz.

Assim como João Lucas, o adolescente Gabriel do Rosário Mendes, 14, foi educado para ser como as outras crianças. Até os quatro anos, ele não falava nem sentava. Sua mãe, a recepcionista Ágda do Rosário Mendes, 40, deixou o trabalho de lado para levá-lo a sessões de terapia que tomavam praticamente o dia inteiro.

No fim da tarde, ela não abria mão, no entanto, de levá-lo com as irmãs mais velhas à pracinha próxima de casa. "Eu o colocava no balanço, no escorregador. Fazia de tudo para ele acompanhar e não se sentir diferente", recorda-se a mãe. Até na aula de judô Ágda o matriculou. "A fisioterapeuta não queria porque tinha medo de que ele caísse e se machucasse, mas deixei porque era uma alegria para ele", diz.

Nas horas vagas -o menino estuda e faz tratamento na Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais)-, o único passeio que a mãe desautoriza é ir ao parque de diversões. O medo que ela sente e que impede o menino de ir a esses locais vem da época em que Gabriel sofria convulsões -oito anos atrás-, o que teria levado o neurologista a proibir esse tipo de brincadeira. "Ele me cobra até hoje", diz a mãe.

Mudança gradual

A família de Francisco Marotto Avelaneda, 17, descobriu que ele sofre de uma síndrome genética que causa a perda de movimentos há quatro anos.

"Em seis meses, ele passou para a cadeira de rodas e foi se despedindo de coisas como jogar bola e andar de bicicleta", afirma o pai, o publicitário Norberto Avelaneda, 54. No início, como o prognóstico era ruim -"O médico disse para deixarmos ele viver seus 13 anos porque não sabia quanto tempo ele teria", lembra-se-, a família chegou a mimá-lo em alguns aspectos, mas não cerceou sua liberdade. "De manhã, eu o levo para a escola porque cansa muito e é cedo, mas ele volta sozinho, de cadeira de rodas motorizada. Demora 30 minutos", diz o pai.

Quando Francisco não está estudando ou em atividade na Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência) e deseja passear, os pais avaliam com ele o trajeto a ser percorrido. "Aos poucos, estamos liberando. Sempre evitamos superprotegê-lo. Na equoterapia, por exemplo, ele anda sozinho e já caiu duas vezes."

Para o adolescente, no entanto, as coisas seriam diferentes se ele não tivesse essa síndrome. "Eu não precisaria avisar se cheguei ou se vou sair. E meus pais me tratariam como tratam meus irmãos [de 20 e 22 anos]."

O pai admite que a percepção do garoto está correta. "O Francisco não tem muita saída se acontecer algo com a cadeira na rua porque não tem força nos braços, o que não acontece com os irmãos."


RACHEL BOTELHO
da Folha de S.Paulo
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