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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 08:43:00 0 comentários


Os maus hábitos das crianças

Como se adquire um mal hábito?

Muitos pais não sabem o que fazer para que seus filhos abandonem algum mal costume como roer as unhas, chupar os dedos, enrolar os cabelos no dedo, enfiar o dedo no nariz, dizer palavrões, etc. E muitos deles têm razão em preocupar-se, já que alguns costumes que se iniciam na infância, podem conservar-se até a idade adulta.


Além disso, por trás de cada mal costume, existe algo que possa justificá-lo. Ou seja, que o mal hábito pode ser apenas uma forma que a criança tenha de expressar algo que a esteja molestando.


É necessário estar atento, e sempre que possível, deve-se cortar o mal pela raiz. Mas sem agonia nem ansiedades, porque neste caso os resultados podem não ser nada bons. Com paciência, determinação e muito carinho, tudo se soluciona para o bem das crianças.

Segundo o Dr. Pedro Barreda, nem todas as manias ou atos repetitivos são motivo de preocupação. Dependem da idade da criança, das circunstâncias e da frequência com que apareça o hábito. Às vezes, simplesmente se tratam de gestos que pertencem à sua linguagem corporal.


Existem alguns motivos pelos quais uma criança começa a repetir uma má ação. Uma das vias para adquirir um mal hábito é a imitação. As crianças, principalmente as mais pequenas, aprendem imitando. Em casa, as crianças imitam aos seus pais e/ou irmãos. Na escola, aos seus companheiros.

Se a criança, nem todas, convivem com alguém que pisca os olhos três por quatro, é provável que com o tempo chegue a imitá-lo e inconscientemente se inicia um hábito. O mesmo ocorre se os pais dessa criança falam palavrões todos os dias. Como irão querer que seus filhos não aprendam o mesmo? Devem introduzir bons hábitos na vida das crianças, e tudo começa na família, em casa.


Outra via de aquisição de um mal hábito, pode tratar-se de sinais que a criança emite quando não encontra, nem tem palavras para expressar o que sente ou o que lhes preocupa. Acabam comunicando-se através de algum mal costume. Em crianças maiores, o mesmo pode acontecer se elas não encontram diálogo na família, ou não são entendidas pelos seus pais.

Acabam adquirindo um mal hábito para chamarem a atenção. É provável que nestes casos, a criança desabafe em uma má ação que se converterá, em muitos casos, e com o tempo, num mal hábito.

Controle dos maus hábitos das crianças


Muita paciência e carinho para acabar com um mal costume. Alguns costumes nas crianças tiram os pais do sério. E a maioria não sabe o que fazer para controlar o mal hábito. Perguntam-se se a criança faz de propósito ou se o faz porque lhe ocorre algo.


Trata-se de algo passageiro, ou realmente se trata de um problema? Como ficamos? Em alguns casos isolados, o hábito deixa de ser um hábito para passar a ser o resultado ou a causa de um problema físico ou psicológico.

Quando um hábito da criança se converte em um problema


Segundo Kim Rutherford, de kidshealth.org, o hábito pode ser um sintoma de uma enfermidade mais séria. Por exemplo, uma criança que mexe no nariz, pode sentir-se incômoda porque introduz um objeto no nariz, ou porque o sangue seco de uma hemorragia nasal está fazendo que machuque e doa. Uma criança que chupa constantemente o dedo pode estar sofrendo ansiedade grave e debilitante.

Apesar dos hábitos serem benignos, um mal costume que chegue a produzir danos ou lesões corporais na criança, deixa de ser um hábito para converter-se em um problema mais sério. Se uma criança roe as unhas o tempo todo, poderá desenvolver infecções. E se chupa os dedos, pode desenvolver problemas de formação dental.

Se a criança é objeto de confusões na escola, ou tem dificuldade para falar porque não tira o dedo da boca, seu comportamento vai mais além de um simples hábito. Quando um hábito se produz com tanta frequência, pode converter-se em um comportamento obsessivo e pode afetar as relações sociais da criança ou interferir no seu funcionamento diário. Nestas situações, os pais deveriam consultar ao pediatra ou a um profissional especializado.

Como tirar o mal hábito


Segundo a Dra. D’Arcy Lyness, psicóloga pediatra de kidshealth.org, a maioria dos hábitos desaparecem. Existem alguns passos para tratar de evitá-los:


- Diga claramente ao seu filho o que não gosta em seu comportamento. Diga como “Não gosto quando rói as unhas. Não é bom. Pode tentar deixar de fazê-lo?”

- Evite censurar ou castigar seu filho. Não o deixe passar ridículo nem o critique. Poderia conseguir que o comportamento viesse a piorar.

- Anime seu filho que abandone este mal costume. Diga claramente e positivamente como quer que se comporte. Em lugar de dizer “Não roa as unhas”, tente com “O que você acha de deixar as unhas crescerem?” Existem substâncias de sabor ruim para os dedos. Podem ser de ajuda para evitar que a criança roa as unhas, não obstante, o uso contínuo acaba com sua eficácia.

- Recompense e premie seu filho quando demonstrar autocontrole. Permita que sua pequena pinte as unhas. Permita-lhe que veja televisão um pouquinho mais, e coisas do estilo.


Do mesmo modo, que os hábitos demoram tempo para desenvolverem, levará tempo (três semanas ou mais) substituí-los por outro comportamento alternativo. Tenha paciência.


Escrito por Pablo Zevallos
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 09:45:00 0 comentários


Pais de filhos com deficiência tentam driblar superproteção


Na cinebiografia do cantor e pianista Ray Charles, lançada em 2004, uma das cenas mais comoventes tem início com o músico, ainda menino, tropeçando em uma cadeira e se estatelando no chão de casa.


Ele havia perdido a visão pouco antes desse episódio e, assustado, grita por socorro. Da cozinha, a mãe assiste ao incidente e tem um impulso de ajudá-lo, mas refreia-se. Decide observá-lo, em silêncio, para saber se o garoto consegue lidar com sua nova condição.



O dilema que a atriz Sharon Warren representa na tela é o mesmo que pais e mães de crianças e adolescentes com alguma deficiência sensorial ou motora enfrentam em seu dia a dia: incentivar que o filho supere seus limites a fim de crescer em relativa igualdade com seus pares ou poupá-lo de frustrações e agir de forma a atenuar os obstáculos que, devido à deficiência, são mais difíceis para ele do que para os demais.

Doralice da Silva Nascimento, 45, mãe de Anderson, 25, Alexandre, 23, e André, 19, que nasceram cegos, passou por essas duas situações: superprotegeu o primogênito por não aceitar o problema de início, mas mudou de atitude quando os outros filhos nasceram, também sem enxergar.

"Quando soube que o Alexandre era cego, procurei ajuda em uma escola especializada. Passei a aceitar a condição deles e a entender que precisavam aprender a se virar sozinhos, pois eu não poderia ajudá-los para sempre", diz.



Anderson, André e Alexandre Nascimento, com a mãe, Doralice; eles aprenderam a andar de bicicleta apesar de serem cegos

Nascidos no interior de São Paulo, os três foram criados com autorização para subir em árvores, brincar de pega-pega e jogar bola. "Minha mãe embrulhava a bola em um saco plástico para que pudéssemos saber onde ela estava", conta Alexandre. Aprenderam até a andar de bicicleta e a cavalo.

Quando os três filhos saíram sozinhos pela primeira vez, Doralice os seguiu sem que eles soubessem. "Foi terrível deixá-los andar sozinhos. Várias vezes eu os via em situação de perigo e tinha vontade de gritar para eles tomarem cuidado, mas não podia reagir para não atrapalhá-los", recorda-se.

Hoje, os irmãos usam transporte público, viajam sozinhos, fazem faculdade de gestão de RH e são medalhistas em atletismo. "Graças à minha mãe, somos totalmente independentes. Fazemos qualquer coisa, como qualquer pessoa", diz Alexandre.

Equilíbrio

Segundo a psicóloga e psicanalista Ana Cristina Marzolla, professora da PUC-SP, a maneira como os pais encaram a condição do filho depende de uma série de fatores, como o tipo e o grau de limitação da criança, a estrutura familiar, a relação do casal e a personalidade de cada um deles. "E esse comportamento não é estanque, ele muda com o tempo."

O psicólogo Roberto Benedito de Paiva e Silva, do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação da Unicamp, acredita que os pais devem ter uma visão real das limitações. "A criança precisa de estimulação e de recursos que facilitem sua vida, mas tem que aprender a conviver com o mundo com naturalidade."


Na prática, isso nem sempre acontece. Não é difícil encontrar pais que protegem seus filhos com deficiência além do que seria recomendado. Em parte, segundo Marzolla, essa atitude se deve ao fato de eles projetarem no filho sua própria fragilidade diante da situação, à culpa que sentem por terem gerado um filho com deficiência -ou por não terem conseguido evitá-la- e aos sentimentos ambivalentes, de amor e de rejeição, em relação à criança.

Para Ana Cristina Marzolla, a superproteção faz com que a criança tenha uma autoimagem de fragilidade, impede-a de conhecer seus recursos e cria dificuldade para lidar com a frustração. "Isso ocorre também com filhos não deficientes, mas uma criança com deficiência fisica, dependendo do grau de superproteção, pode não desenvolver toda a sua capacidade cognitiva", alerta.


Na opinião do psiquiatra Geraldo Possendoro, professor do curso de atualização de Medicina Comportamental da Unifesp, o equilíbrio é fundamental e pode ser buscado com a ajuda de especialistas. "Deve-se procurar, o tempo todo, um balanceamento entre ajudar a criança em coisas que ela não consegue fazer sozinha e estimulá-la a resolver as outras. É preciso bom senso, o máximo de orientação técnica e flexibilidade", acredita.

RACHEL BOTELHO - Folha de S.Paulo
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Postado por Gugu Cajú às 15:35:00 0 comentários





Comportamento infantil

Como devem atuar os pais segundo o temperamento das crianças. É difícil saber exatamente o que é o comportamento infantil “normal”, ou temperamento “anormal”. Igualmente aos adultos, existe uma grande variedade do que se considera conduta “normal” nos bebês. Os bebês têm necessidades, demandas e comportamentos que podem ser muito diferentes uns dos outros.

Devido a existência de tanta variedade no comportamento infantil, muitos pais necessitam acalmar-se e saber que o comportamento do seu bebê é considerado *normal”.


Existem três amplas categorias de temperamento infantil que são usadas como guias para determinar o comportamento infantil “normal”. Os bebês que estão em quaisquer destas categorias são considerados “normais”. Com efeito, alguns bebês mostram características de mais de uma categoria. Isto também é perfeitamente normal.

Recorde que as categorias seguintes são nada mais que uma base. Nem todos os bebês cabem perfeitamente em uma ou outra categoria. Os pais não devem se preocupar que suas crianças demonstrem características de uma ou mais categorias. Os bebês são indivíduos únicos, e estas variações são normais também. As três categorias de temperamento infantil são: agradável, reservado e difícil.

Temperamento Agradável


A maioria dos bebês é de temperamento agradável, e estão regularmente de bom humor. Adaptam-se facilmente e rapidamente a situações novas e a mudanças de rotina. Os bebês nesta categoria têm um horário regular para comer. Quando sentem fome, ou algo os incomoda, reagem em geral de forma amena. Quando estão inquietos, geralmente encontram formas de acalmar-se e consolar-se sozinhos. Este bebês têm geralmente um bom caráter.

Conselhos para pais de bebês com temperamento agradável


O trato com os bebês de bom caráter é geralmente fácil. É também uma experiência muito gratificante. Alguns bebês exigem tão pouco, que os pais pensam que seu bebê não precisam deles. Por esta razão, alguns pais passam menos tempo estimulando seus bebês e comunicando-se com eles. Os pais que têm bebês de temperamento fácil, devem ter em mente que seus bebês necessitam muito tempo e atenção, ainda quando não sejam muito exigentes.

Temperamento Reservado


Os bebês de temperamento reservado, são geralmente tímidos. Esses bebês requerem mais tempo que outros bebês para adaptar-se à gente estranha e a novas experiências. Os bebês reservados podem inclusive rejeitar ou afastar-se de algo ou alguém novo. Eles levam a vida com precaução. Em lugar de serem fisicamente ativos, os bebês reservados são mais propícios a observar cuidadosamente o que acontece ao seu redor. Os bebês com esse caráter podem agitar-se com mais frequência. Quando isso acontece, eles retrocedem contornando o olhar ou afastando-se. Os bebês reservados também reagem lentamente e com quietude à fome e outros incômodos. Isso faz com que os pais tenham dificuldade de saber quando seus bebês têm fome ou quando estão incomodados.

Conselhos para pais de bebês reservados


Os pais de bebês reservados devem ter muita paciência. Esses pais devem tratar de expor seus bebês a novas situações, com mais frequência, mas devem fazê-lo devagar e com calma. Os bebês reservados se adaptam gradualmente às novas situações, mas devem dar-lhes o tempo que necessitem, sem pressões. Os pais devem dar atenção às indicações de agitação dos seus bebês e devem saber quando afastá-los de tais situações quando elas ocorrem.

Temperamento Difícil


Os bebês de temperamento difícil estão quase sempre ocupados em atividades físicas. Os bebês com este tipo de caráter são às vezes muito inquietos, e se distraem facilmente. Os bebês difíceis respondem vigorosamente à fome e a outros incômodos. Seu choro é frequentemente forte e intenso. Às vezes, esses bebês são difíceis de serem consolados quando estão inquietos. Também têm dificuldade de consolar-se a si mesmos. Esses bebês são geralmente de sono leve, e requerem demasiada atenção dos seus pais.

Conselhos para pais de bebês difíceis


Os pais de bebês difíceis, sentem-se com frequência culpados, e acreditam errôneamente que são responsáveis pelo temperamento do seu bebê. Estes sentimentos de culpa podem com frequência causar sentimentos de incompetência e ansiedade. Os pais de bebês que têm temperamento difícil não devem se sentir culpados pelo temperamento dos seus bebês. Em lugar disso, devem se concentrar em proteger seus filhos de situações e eventos que são desagradáveis. A perseverança é muito importante, assim que devem estabelecer e aderir a uma rotina diária. Os pais desses bebês devem tratar de manter a calma e ter muita paciência, e não devem exigir muito dos seus filhos. Esses pais devem saber também que seus bebês não vão ter sempre este tipo de temperamento. Conforme os bebês se aproximam de um ano de idade, as características do temperamento difícil terão diminuído ou desaparecido.

Conclusões


Os pais devem observar seus bebês cuidadosamente para determinar que tipo de temperamento têm. Devem notar os hábitos de comer e dormir, como reagem a situações novas, e sua disposição. Os pais podem dar-se conta que seus bebês podem demonstrar características de uma ou mais categorias. Mesmo quando o temperamento dos seus bebês não possa ser definido facilmente, os pais devem ter em mente que seus bebês são indivíduos.

Existe uma grande variedade do que se considera comportamento infantil normal. Os pais não deveriam surpreender-se ou ficarem desiludidos com o temperamento do seu bebê. Em lugar disso, os pais devem aceitar seus filhos tal como são, e aprender com seus gostos e desgostos. Isso ajudará aos pais a desenvolver a melhor relação possível com seus filhos.


Pablo Zevallos
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